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Roberto Souto da SilvaI; Aline Lopes BressanII; Lívia Barbosa NascimentoIII; Bernard Kawa KacIV; Luna Azulay-AbulafiaV

IMestrando em Medicina pela FCM-UERJ, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia
IIEspecialista em Clínica Médica; Graduada em Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
IIIMestranda em Medicina pela UFF, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia
IVPreceptor do curso de pós-graduação do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
VPhD em Dermatologia, Professora Adjunta em Dermatologia da UERJ, Preceptora dos cursos de pós-graduação em Dermatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ). Prof. da Universidade Gama Filho (UGF) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

RESUMO

O Angioma em tufo é considerado um raro tumor vascular cutâneo adquirido. Caracteriza-se por máculas purpúrico-violáceas, dolorosas que podem evoluir para placas com pápulas angiomatosas. Tem natureza benigna, mas o envolvimento extenso é comum, gerando alteração funcional do membro afetado em caso de dor. Os autores relatam um caso de angioma em tufo associado à síndrome dolorosa miofascial, em que o elemento predisponente foi a presença deste tumor desde a infância. A dor local prejudicou a utilização da musculatura e possibilitou o surgimento da síndrome relatada. A realização de bloqueio anestésico de pontos-gatilhos no membro afetado, levou à melhora total dos sintomas.

Palavras-chave: Anestesia local; Hemangioma; Síndrome da dor miofascial

INTRODUÇÃO

O Angioma em tufo (AT) foi descrito, em 1949, por Nakagawa. Considerado um tumor vascular cutâneo adquirido raro, geralmente, ocorre antes dos cinco anos de idade.Entretanto casos congênitos,1,2 durante a adolescência, gravidez e em adultos foram descritos. Ocorre comumente no pescoço, parte superior do tórax e ombros, mas pode acometer parte proximal dos membros, face e couro cabeludo. Clinicamente apresenta máculas purpúrico-violáceas que podem evoluir para placas com pápulas angiomatosas sobrepostas. O AT, na maioria dos casos é doloroso, endurecido, não compressível; apresenta crescimento lento, e pode apresentar hipertricose e hiperidrose sobrejacente.Embora, de natureza benigna, o envolvimento extenso é comum, gerando aparência desfigurante e comprometimento funcional no caso de haver dor. A evolução natural é de um crescimento lento e progressivo com estabilização na maioria dos casos, podendo inclusive ocorrer involução espontânea.4,5 Histopatologicamente apresenta vasos na derme superficial e profunda com padrão em bola de canhão (Figura 1).Diversos tratamentos já foram tentados, nenhum sendo considerado de primeira linha. Entre eles: a excisão cirúrgica, corticosteroide tópico e oral, interferon-alfa, pulseddye laser.

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