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Tratamento com ondas de choque pode atenuar sintomas do “ombro congelado”, causado pelo diabetes:

Nos casos de “ombro congelado” em pacientes com diabetes, o tratamento extracorpóreo por ondas de choque pode ser um recurso terapêutico mais seguro do que as injeções de esteroides ou a cirurgia, de acordo com os resultados preliminares de uma pesquisa.

Os resultados de um pequeno estudo observacional não controlado foram publicados on-line em 29 de novembro no periódico Diabetes Care, pela Dra. Flavia Santoboni, psicóloga da Sapienza Università di Roma, na Itália, e colaboradores.

A capsulite adesiva, popularmente conhecida como “ombro congelado”, se caracteriza por dores fortes no ombro com limitação progressiva da mobilidade articular e incapacidade funcional. É o distúrbio musculoesquelético mais comum dos membros superiores entre diabéticos.

O tratamento do “ombro congelado” é feito com fisioterapia, administração de esteroides por via oral ou por injeções intra-articulares, terapia extracorpórea por ondas de choque e liberação capsular por artroscopia.

Tratamento com ondas de choque

Nos pacientes diabéticos, a duração do benefício dos esteroides pode ser mais curta e pode aumentar significativamente a glicemia. “Portanto, seria preferível evitar os esteroides e optar por terapias alternativas nesses indivíduos”, afirmaram os autores.

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tratamento com ondas de choque pode ser alternativa aos esteroides para diabéticos com capsulite adesiva

O novo estudo — que acredita-se ser o primeiro a avaliar o tratamento extracorpóreo por ondas de choque nos desfechos funcionais de pacientes diabéticos com capsulite adesiva — recrutou 50 pacientes consecutivos (sete com diabetes tipo 1 e 43 com diabetes tipo 2), com média global da duração da dor decorrente da capsulite adesiva de 15,7 meses.

Os critérios de inclusão foram: diagnóstico de diabetes, dor no ombro, perda da amplitude do movimento em duas ou mais direções (abdução, flexão, rotação externa e rotação interna) > 75% durante pelo menos três meses e ausência de tratamento além de analgésicos nos últimos três meses.

Todos os pacientes receberam tratamento extracorpóreo por ondas de choque uma vez por semana ao longo de três semanas, com 2.400 pulsos no sentido anteroposterior na articulação anterior do ombro, usando uma densidade de fluxo de energia baixa/moderada (0,06 a 0,14 mJ/mm2, dependendo da tolerância individual à dor).

A melhora funcional foi importante, iniciando aos dois meses de tratamento, com melhora adicional aos quatro e aos seis meses. Esta melhora se traduziu na diminuição geral de 3,14 vezes da pontuação na Escala Visual Analógica, redução de 2,97 vezes da pontuação no Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand Score Questionnaire e aumento de 39,7% da pontuação do Constant Shoulder Score.

Não foram informados efeitos colaterais relevantes ao longo do estudo.

“Os resultados indicam que o tratamento extracorpóreo por ondas de choque pode ser eficaz, viável e bem tolerado, podendo, portanto, representar uma alternativa viável aos esteroides para o tratamento da capsulite adesiva em pacientes diabéticos”, afirmaram os autores.

No entanto, destacaram eles, “esses resultados precisam ser confirmados por um estudo randomizado controlado”.

Dra. Flavia Santoboni e colaboradores declaram não possuir conflitos de interesses relevantes ao tema.

Confira aqui o artigo completo (Tratamento com ondas de choque) em inglês – ARTIGO COMPLETO

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