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Na cidade de Valença, no sul fluminense, vereadores, seus parentes e funcionários da Câmara receberam a imunização contra a gripe antes de grupos vulneráveis como idosos, profissionais de saúde e pacientes renais

Vacina que curou ratos pode servir como modelo para futuras terapias de combate ao câncer sem efeitos colaterais.
Inicialmente, começaram a ser vacinadas crianças de até 5 anos, grávidas e renais crônicos. No dia seguinte, houve a vacinação dos vereadores, seus familiares e funcionários da câmara. Só depois a campanha foi estendida a idosos, profissionais de saúde, demais pacientes renais e mães de recém-nascidos de até 45 dias(Thinkstock/VEJA)

Vereadores de Valença, no sul fluminense, seus parentes e outros funcionários da Câmara receberam a vacina contra H1N1 antes de grupos considerados mais vulneráveis como idosos, profissionais de saúde e pacientes renais. A vacinação ocorreu há uma semana, no Paço Municipal, sede do Legislativo. Na cidade, comenta-se que agentes de saúde chegaram a ir à casa de alguns parlamentares.

No dia 18, começaram a ser vacinadas crianças de até 5 anos, grávidas e doentes renais crônicos. No dia seguinte, houve a vacinação dos vereadores. Só depois a campanha foi estendida a idosos, profissionais de saúde, demais pacientes renais e mães de recém-nascidos de até 45 dias. O caso foi revelado pelo site do jornal O Globo.

A assessoria do prefeito Alvaro Cabral (PRB) negou que tenha partido da prefeitura a ordem para imunizar os vereadores e determinou a abertura de sindicância. Entretanto, segundo o vice-presidente da Câmara, Felipe Farias (PPS), a prática é comum. “Estou no segundo mandato e isso sempre aconteceu. Todo ano o prefeito oferece vacinas para a Câmara”, afirmou.

A campanha em Valença foi antecipada por causa das mortes ocorridas no Médio Paraíba – dos 17 óbitos por H1N1 no Estado, 8 foram na região. Entre as vítimas está Marcilene dos Santos Jardins, de 47 anos, moradora de Valença. Mais nove habitantes foram hospitalizados com a doença.

A sindicância foi aberta pela prefeitura para investigar a quantidade de doses distribuídas, quem as recebeu e de quem partiu a ordem para vacinar vereadores e parentes.

(Com Estadão Conteúdo)

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